♥ CITAÇÕES DO DIA ♥

domingo, 7 de outubro de 2007

DIA 08/10 DIA DO NORDESTINO!!!


Para todos os Nordestinos donos do bom e velho forró, das mais lindas praias do Brasil!
A minha singela homenagem e com grande alegria, me considero uma nordestina de coração!

O Nordeste foi primordialmente habitado pelos homens da Pré-História, teriormente pelos índios, que antes da colonização ajudavam os europeus na extração do pau-brasil em troca de especiarias, era o escambo; mas foi durante o período de colonização que eles foram sendo incorporados ao domínio europeu ou eliminados, devido as constantes "batalhas" contra os senhores de engenhos.

A região foi o palco do descobrimento (termo utilizado para se referir ao início do processo de colonização do Brasil), os primeiros colonizadores foram os portugueses que chegaram no dia 22 de abril de 1500, ao comando de Pedro Álvares Cabral, na atual cidade de Porto Seguro, no estado da Bahia.Foi no litoral nordestino que se deu início a primeira atividade econômica do país, a extração do pau-brasil. Países como a França, que não concordavam com o Tratado de Tordesilhas, realizavam constantes ataques ao litoral com o objetivo de roubar aquela madeira tão apreciada na Europa.
Durante o período colonial, no século XVI, a resistência quilombola se iniciou no Brasil, com a fuga de escravos para o Quilombo dos Palmares, na região da Serra da Barriga, atual território de Alagoas, nos vários mocambos palmarinos chegaram a reunir-se mais de 20 mil pessoas. Mas somente em 1694 é que o Macaco, "capital" de Palmares, foi finalmente tomado e destruído, depois de intensa perseguição, Zumbi dos Palmares



foi finalmente capturado e teve sua cabeça degolada e exposta em praça pública no Recife.
A cidade de Salvador foi a primeira sede do governo-geral no Brasil, pois estava, estrategicamente, localizada em um ponto médio do litoral. O governo-geral foi uma tentativa de centralização do poder para auxiliar as capitanias, que estavam passando por um momento de crise. A atividade açucareira é até hoje a principal atividade agrícola da região.

A região Nordeste inclui os Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, ocupando área de 1.561.177,8 km2, o que corresponde a 18,26% da área total do País. A maior parte de seu território é formada por extenso planalto, antigo e aplainado pela erosão. Em função das diferentes características físicas que apresenta, a região Nordeste encontra-se dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, zona da mata, agreste e sertão.

A faixa de transição entre o sertão semi-árido do Nordeste e a região Amazônica denomina-se meio-norte, apresentando clima bem mais úmido e vegetação exuberante à medida que avança para o Oeste. A vegetação natural dessa área é a mata dos cocais, onde se encontra a palmeira babaçu, da qual é extraído óleo utilizado na fabricação de cosméticos, margarinas, sabões e lubrificantes.
A economia da região Nordeste baseia-se primordialmente na agroindústria do açúcar e do cacau. Há alguns anos, teve início o desenvolvimento de lavouras de fruticultura para exportação na área do vale do rio São Francisco, nos Estados da Bahia e Pernambuco. O petróleo é explorado no litoral e na plataforma continental e processado na refinaria Landulfo Alves, em Candeias, e no Pólo Petroquímico de Camaçari, ambos no Estado da Bahia.

O setor de turismo, que tem demonstrado grande potencialidade de desenvolvimento na região, vem crescendo consideravelmente nos últimos anos e apresenta perspectivas promissoras para o futuro.
Sua população totaliza 45.924.812 habitantes, o que representa 28,9% do total do País. A expectativa de vida nesta região é a menor do País: 64,22 anos. Sua densidade demográfica é de 28,73 habitantes por km2 e a maior parte da população concentra-se na zona urbana (60,6%).


As principais metrópoles regionais são as cidades de Salvador, capital do Estado da Bahia, Recife, capital do Estado de Pernambuco, e Fortaleza, capital do Estado do Ceará.
A zona da mata estende-se do Estado do Rio Grande do Norte ao sul do Estado da Bahia, numa faixa litorânea de até 200 km de largura. Possui clima tropical úmido, com chuvas mais freqüentes na época do outono e inverno, exceto no sul do Estado da Bahia, onde se distribuem uniformemente por todo o ano. O solo dessa área é fértil e a vegetação natural é a Mata Atlântica, já praticamente extinta e substituída por lavouras de cana-de-açúcar, desde o início da colonização do País.


O agreste é a área de transição entre a zona da mata, região úmida e cheia de brejos, e o sertão semi-árido. Nessa sub-região os terrenos mais férteis são ocupados por minifúndios, onde predominam as culturas de subsistência e a pecuária leiteira.
Já o sertão, uma extensa área de clima semi-árido, chega até o litoral, nos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará.

Os solos dessa sub-região são rasos e pedregosos, as chuvas escassas e mal distribuídas e as atividades agrícolas sofrem grande limitação. A vegetação típica do sertão é a caatinga. Nas partes mais úmidas existem bosques de palmeiras, especialmente a carnaubeira, que tem todas as suas partes aproveitadas pelos habitantes locais.





O rio São Francisco é o maior da região e única fonte de água perene para as populações que habitam as suas margens. A economia do sertão nordestino baseia-se na pecuária extensiva e no cultivo de algodão em grandes propriedades de terra, com baixa produtividade.


SEGUE UMA POESIA SOBRE O NORDESTE.

(Socorro Lira)

Nas estradas do Nordeste

Tanto causo pra contar
Estórias de vida e morte
Contos pra gargalhar
Memória de gente forte
Fraquezas para agüentar
Tristezas que varrem a alma
Saudade até faz chorar
Fazer arte desta lida

É a sorte de inventar
É cantar a morte e a vida
É sorrir e é chorar
Eu vi menino e menino

Sem terço, berço nem lar
Compondo a própria sina
Sem versos para rimar
Eu vi velho sem história
Sem um bem pra consolar
Vi um país sem memória
Sem futuro pra sonhar
Mulheres de garra e fibra
Homens de muita valia
Gente de tanta presteza
Terra de muita alegria
Lugar de tanta esperança
Que não se cansa jamais
De esperar melhores dias
De benção, fartura e paz
A juventude é roseira
Que precisa de carinho
Para crescer por inteira
E pra seguir seu caminho
Amando e querendo bem
A esta terra querida
Lutando pela injustiça
Consciente e destemida
No céu azul do Nordeste
Escrevi o meu poema
Para aquele cabra da peste
O rapaz da cor morena
Do sol vem todo o calor
Que o amor pode tomar
Para não morrer de dor
E os corações esquentar
No céu, na terra, no mar
Em qualquer lugar que seja
Que o visitante chegar
O Nordeste tem beleza
A natureza é tão linda
E ainda teima em viver
Toda presença é bem-vinda
Sendo para o bem trazer
Dignidade é meu nome
Sobrenome é Nordestina
Sou parceira da verdade
Sou assim desde menina
Para mim, pra esta terra
Que quero cumplicidade
Sou inimiga da guerra
E amante da liberdade

2 comentários:

Escrevendo pra esquecer disse...

Gostei do blog, bem alegre. O Nordeste é um luxo, pena que o extrangeiro o valorize mais. Quem canta esta música do Blog? Abraço do Sul.

Anônimo disse...

SOCORRO LIMA MERECE MUITO MAIS QUE DOIS OU MAIS ESCRITOS NESSE SEU BLOG , ROBERTA.
ELA É UMA MARAVILHOSA POETISA , DIGNA DE TODOS OS APLAUSOS , E EU ME SINTO FELIZ EM SABER QUE É MINHA CONTERRÃNEA . BJS, TCHUCA

Olha a Hora!!!

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