♥ CITAÇÕES DO DIA ♥

terça-feira, 31 de julho de 2007

•๋● Estou em férias •๋●

Férias é uma palavra que está sempre no plural porque ninguém quer tirar uma só, rssssssssss.

“Todo ser pensante sabe que as férias são um tempo oportuno para descansar fisicamente e também para nutrir o espírito”.
Acordar a qualquer hora, sem ter o que fazer. Comer, dormir, passear... não fazer nada ou fazer tudo. Mas fazer nada é bom, pois se aproveita para reorganizar o relógio biológico, dando uma freada importante no ritmo frenético em que eu estava. E que certamente me conduziria a um hospital a qualquer hora, hehehe.
O principal é matar a saudades dos meus filhos, da minha família e cidade.

Claro que dá um friozinho na barriga devido ao avião, congonhas, afffff... nem quero pensar, fecho os olhos e vou pro abraço!!!

Deixo aqui pessoas que amo também, sentirei falta de algumas em especial e outras não rssss (brincadeirinha).Mas logo estarei de volta.

Quero aproveitar como eu nunca aproveitei.
Recebi uma mensagem hoje que se encaixa direitinho no que estou vivendo hoje, período em férias.



Férias: Saber perder tempo...



“Para tudo há um tempo debaixo dos céus: Tempo para nascer e tempo para morrer, Tempo para procurar e tempo para perder, Tempo para guardar e tempo para deitar fora” (Ecle 3,1. 6). Em tempo de férias é sempre oportuno refletirmos sobre o bem mais precioso da nossa vida: o tempo.

Perguntem ao estudante que reprovou quanto vale um ano!
Perguntem à mãe que teve o bebê prematuro, quanto vale um mês! Perguntem aos namorados que não se viam há muito, o valor de uma hora! Para perceber o valor de um minuto, perguntem ao passageiro que perdeu o avião! Para perceber o valor de um segundo, perguntem a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente!

Assim nos mostra a vida como é precioso cada ano, cada dia, cada hora ou fração de tempo. Será por isso que se diz que “o tempo é dinheiro”? Ou será que o tempo, como a moeda, se vai desvalorizando na nossa vida cronometrada do dia-a-dia? E, no entanto, Deus dá-nos todo o tempo do mundo de graça. Todo o tempo deste mundo: o cronos e o káiros, o tempo medido e o tempo vivido.

Os antigos consideravam que a verdadeira ocupação do homem era o ócio e não os negócios. Os monges tentaram manter vivo este ideal do homem ciente da sua vocação: não fomos criados para trabalhar, mas para louvar o criador; estamos neste mundo não para explorar a terra, mas para cuidar do jardim da criação. Ora et labora foi à fórmula de equilíbrio encontrada pelos mestres espirituais que sempre consideraram o ócio e a contemplação tão importantes como o trabalho.

Na escola, na família e na sociedade preparam-nos para o trabalho, mas não nos preparam para o ócio nem nos ensinam, a saber, “perder tempo”. Não nos faltam meios e propostas para matarmos o tempo, em vez de nos ensinarem à arte de vivê-lo com sabedoria: uns matam o tempo diante do televisor, outros “ocupando os tempos livres” para que nunca estejam livres; outros em atividades radicais, para que nunca cheguem à raiz das coisas e dos problemas… Matamos o tempo para não nos cruzarmos com a morte, e fugimos à morte para não nos encontrarmos com a vida.

Passamos a vida a correr contra o tempo, a lamentarmo-nos que “não temos tempo”, quando afinal o tempo só nos foge porque nós corremos contra ele. Construímos vias rápidas e máquinas velozes para ganhar tempo, mas é o tempo que foge e passa depressa sem nos permitir contemplarmos a paisagem de cada dia e saborear as paragens que a vida nos proporciona. Tornamo-nos escravos do relógio e cada vez sabe menos “a quanta andamos”. Na ilusão de corrermos contra o tempo estamos a correr contra nós, pois não vivendo realmente, acabamos por queimar o tempo e a vida.

Como é difícil valorizar o tempo presente que Deus nos dá, vivendo o ritmo quotidiano da vida. Os mais velhos continuam a sonhar com o passado sempre “muito melhor” (no meu tempo é que era bom!), enquanto os mais jovens vivem obcecados com o futuro. Vamos assim contando os dias e os anos sem vivermos cada momento e cada dia: uns sempre atrasados ou desatualizados, outros tão avançados que parecem viver noutro planeta e fuso horário.

Necessitamos de reaprender a arte do ócio, de dar tempo a nós mesmos, à família, aos amigos. Precisamos perder tempo com coisas “inúteis”: pararmos a admirar o mistério do amanhecer, saborear a brisa da madrugada que nos fala de Deus, escutar a polifonia dos pássaros que cantam sem contrato, ouvir o silêncio das criaturas e decifrar as mensagens das estrelas…

O tempo em férias constitui uma ocasião propícia para acertarmos a vida pelo relógio do sol e pelo ritmo das criaturas. É o tempo em que podemos tapar os ouvidos ao bater das horas, para escutarmos mais as batidas do coração. Longe de ser um tempo para “passar” ou mal gasto, as férias deveriam ser o tempo bem empregue: onde conseguimos arranjar agenda para nós e para os outros; onde redescobrirmos que o dinheiro não é tudo, que as melhores coisas da vida não se compram, pois são grátis, são graça. Longe de ser um tempo de evasão, as férias deveriam ser tempo de encontro, de reflexão, de avaliação; deveriam ser uma ocasião para passarmos do tempo de fazer (ter que fazer), para o tempo de viver, o tempo de experiência da autenticidade e da criatividade; Uma oportunidade para transitarmos das evasivas utopias da máquina do tempo para voltarmos a “ter tempo” e a vivê-lo com magia e fantasia infantil.

Quem dera que pelo menos as nossas férias fossem um tempo da experiência compartilhada com o outro, tempo favorável ao encontro, tempo cheio de significados. Como tão bem observou Marcel Proust: “Uma hora não é uma hora, é um vaso cheio de perfumes, sons, projetos e climas”. Uma vida não é vida se não for assim: cheia de perfumes, sons, projetos e climas. Pois, afinal, a vida não é o tempo e os anos que vamos contando, mas uma história de tempos, lugares e encontros cheios de tudo isso.
Dizia a raposa ao Principezinho, “foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante”. Porque esta continua a ser uma verdade esquecida entre os humanos, é importante que haja quem saiba e ensine a “perder tempo” com o mais importante. E o mais importante continua a ser “criar laços” e “deixar-se cativar”.



Bjs a todos e por hoje é só...

Próxima postagem estarei em Ribeirão, se Deus quiser...Pode deixar, mandarei notícias...Fuiiii...

Um comentário:

Emiliano Vicente disse...

aproveite mesmo suas férias, mas mande sempre noticias.... lembre de que "AS ÁRVERES SOMO NOZES....."


só tenho uma coisa a dizer...... é duro!

Olha a Hora!!!

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